MECANISMOS DE RESISTENCIA DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) E BENEFICIOS PARA A SAUDE HUMANA

Autores

  • Ívina Albuquerque da Silva Centro Universitário Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, Santo Amaro, São Paulo
  • Lucas Henrique de Barros Portela Campelo Instituto Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco
  • Maria do Rosário de Fátima Padilha Professora do Departamento de Tecnologia Rural da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco
  • Neide Kaze Sakugawa Shinohara Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Alimentos, Metabólitos, Plantas espontâneas, Resistência

Resumo

Plantas alimentícias não convencionais podem ser fontes naturais alternativas, contribuindo com a diversificação da alimentação humana. Entretanto, muitas dessas fontes alimentícias são pouco conhecidas ou entraram em desuso, em virtude dos padrões atuais de alimentação globalizada imposta pela agricultura e industrialização. Por serem espontâneas e emergirem em locais indesejáveis sob a ótica humana, muitas dessas plantas são denominadas “daninhas” e acabam sendo alvo de herbicidas. As pressões seletivas de natureza biótica, abiótica, bem como ações antrópicas, podem contribuir para selecionar biótipos de plantas alimentícias dotadas de metabolismos diferenciais que podem ser utilizadas na alimentação e/ou saúde humana. Diante disso, o presente trabalho tem o objetivo de contribuir com a identificação destas plantas alimentícias presentes no patrimônio natural da UFRPE, bem como discorrer sobre seus principais mecanismos de resistência e os benefícios que estes mecanismos podem trazer a alimentação e/ou saúde humana, de uma forma geral. A introdução de plantas alimentícias tipo Amaranthus deflexus L, Solanum stramonifolium Jacq.,Conyza bonariensis L., Piper marginatum Jacq., e também Alternanthera tenella Colla no cardápio humano pode atuar prevenindo, e muitas vezes combatendo, algumas doenças crônicas não transmissíveis que possam acometer o ser humano além disso estudos mais aprofundados em sua composição são importantes para  obter dados que contabilizem possíveis nutrientes na manutenção fisiológica básica do corpo humano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANGELO, P. M.; JORGE, N. Compostos fenólicos em alimentos: uma breve revisão. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 66: 1–9. 2007.

APARECIDA, E. et al. Glicoalcalóides esteroidais das raízes de Solanum viarum Dunal (Solanaceae). Em: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRADE QUÍMICA, 37, 2008, Viçosa, MG. Anais da Reunião. Viçosa, MG, Sociedade Brasileira de Química, p. 2005. 2008.

BEHLING, E. B. et al. Flavonoide quercetina : aspectos gerais e ações biológicas. Alimentos e Nutrição, 15: 285–292. 2004.

BENNETT, R. N.; WALLSGROVE, R. M. Secondary metabolites in plant defence mechanisms. New Phytologist, 127: 617–633. 1994.

BEZERRA, E. L. S.; MACHADO, I. C. Biologia floral e sistema de polinização de Solanum stramonifolium Jacq. (Solanaceae) em remanescente de Mata Atlântica, Pernambuco. Acta Botanica Brasilica, 17: 247–257. 2003.

BIELLA, C. D. A. et al. Evaluation of immunomodulatory and anti-inflammatory effects and phytochemical screening of Alternanthera tenella Colla (Amaranthaceae) aqueous extracts. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 103: 569–577. 2008.

BUKHARI, I. A. et al. Gut modulator effects of Conyza bonariensis explain its traditional use in constipation and diarrhea. European Review for Medical and Pharmacological Sciences, 17: 552–558. 2013.

CANOSSA, R. S. et al. Temperatura e luz na germinação das sementes de apaga-fogo (Alternanthera tenella). Planta Daninha, 26: 745–750. 2008.

CARDOSO, M. A.; PENTEADO, M. V. C. Intervenções nutricionais na anemia ferropriva. Cadernos de Saúde Pública, 10: 231–240. 1994.

CARVALHO, L. B. Estudos ecológicos de plantas daninhas em agroecossistemas. 1 ed. Jaboticabal, SP, Edição do autor. 2011. v. 1.

CARVALHO, M. S. S. Triagem fitoquímica, atividade antioxidante, alelopática e ação no ciclo celular dos extratos de hortaliças não convencionais. 2017. 85 f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras.

CARVALHO, S. J. P.; LOPEZ-OVEJERO, R. F.; CHRISTOFFOLETI, P. J. Crescimento e desenvolvimento de cinco espécies de plantas daninhas do gênero Amaranthus. Bragantia, 67: 317-326. 2008. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=90867207>. Acesso em: 18 mar. 2018.

CASTAÑEDA, L. M. F. Antocianinas: o que são? onde estão? como atuam? Porto Alegre. 2009. Seminário apresentado em 20/11/2009 na disciplina FIT 00001. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/agronomia/materiais/userfiles/Leticia.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2018.

CHANMEE, W.; CHAICHAROENPONG, C.; PETSOM, A. Lipase inhibitor from fruits of Solanum stramonifolium Jacq. Research Journal of Pharmaceutical, Biological and Chemical Sciences, 2: 146–154. 2013.

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (Brasil). Série histórica de área plantada. Brasília. 2018. Disponível em: <https://portaldeinformacoes.conab.gov.br/index.php/safras>. Acesso em: 20 mar. 2018.

CUNHA, A. L. et al. Os metabólitos secundários e sua importância para o organismo. Diversitas Journal, 1: 175. 2016.

DAMODARAN, S. Amino acids, peptides and proteins. In: DAMODARAN, S. Fennema's food chemistry. 4. ed. Boca Raton, CA, CRC Press. v. 4, p. 217-329. 2008.

DELADINO, L. et al. Betalains and phenolic compounds of leaves and stems of Alternanthera brasiliana and Alternanthera tenella. Food Research International, 97: 240–249. 2017.

DINU, ÉRIKA C. D. [Espécies em estudo]. 2018. 5 fotografias, color. 4,5cm x 7,59cm; 4,5cm x 7,61cm; 5,51cm x 3,83cm ; 5,51cm x 6,67cm; 5,61cm x 4,53cm.

EMBRAPA. Biologia e ecologia de plantas daninhas. p. 33. 2011. Disponivel em: <https://www.embrapa.br/soja/intacta/plantas-daninhas>. Acesso em: 20 abr. 2018

FAVILA, M. A. C. Estudo químico e biológico de Conyza bonariensis (L.) Cronquist (Asteraceae). 2006. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

FERNANDES, C. F. et al. Mecanismos de defesa de plantas contra o ataque de agentes fitopatogênicos. 1. ed. Porto Velho, RO, Embrapa Rondônia, 2009. Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/710939/1/133fitopatogenos.

pdf>. Acesso em: 28 mar. 2018.

FERREIRA, E. A. et al. Estudos anatômicos de folhas de espécies de plantas daninhas de grande ocorrencia no Brasil. IV Amaranthus deflexus, Amaranthus spinosus, Alternanthera tenella e Euphorbia heterophylla. Planta Daninha, 21: 263-271. 2003.

FONTES, J. R. A; NASCIMENTO FILHO, F. J. Acúmulo de nutrientes minerais em plantas daninhas de ocorrência comum em guaranazais. Manaus, AM, Embrapa Amazônia Ocidental. v. 1. 2013.

FORZZA, R. C. et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Rio de Janeiro, RJ, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. v. 1. 2010.

FUERST, E. P. et al. Paraquat resistance in conyza. Plant Physiology, 77: 984–989. 1985.

GALON, L. et al. Características fisiológicas de biótipos de Conyza bonariensis resistentes ao glyphosate cultivados sob competição. Planta Daninha, 31: 859–866. 2013.

GAZZIERO, D. L. P. Misturas de agrotóxicos em tanque nas propriedades agrícolas do Brasil. Planta Daninha, 33: 83-92. 2015.

GOOGLE MAPS. Caminho de coleta. 2018. Entrada do Departamento de Veterinária - Universidade Federal Rural de Pernambuco, campus Recife. Disponível em: <http://www.google.com.br/maps/dir/-8.014857,-34.9475115/-8.0159619,-34.9492067/@-8.0153998,-34.9508565,554m/data=!3m2!1e3!4b1!4m2!4m1!3e2>. Acesso em: 18 abr. 2018.

GUERRA, R. N. M. et al. Immunomodulatory properties of Alternanthera tenella Colla aqueous extracts in mice. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 36: 1215–1219. 2003.

HOLM, L.G. et al. The world's worst weeds. Honolulu, HI, University Press. 1977.

KASPARY, T. E. Caracterização biológica e fisiológica de Buva (Conyza bonariensis L.) ao herbicida glyphosate. 2014. 99 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

KAYASHIMA, T. Oxalic acid is available as a natural antioxidant in some systems. Biochimica et Biophysica Acta, 1573: 1–3. 2002.

KESSELMEIER, J.; STAUDT, M. Biogenic volatile organic compounds (VOC): an overview on emission, physiology and ecology. Journal of Atmospheric Chemistry, 33: 23-88. 1999.

KINUPP, V. F.; LORENZI. H. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo, SP, Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 2014.

KISSMANN, K. G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. 2. ed. São Paulo, SP, BASF. t. 2. 1999.

LOKVAM, J. et al. Galloyl depsides of tyrosine from young leaves of Inga laurina. Journal of Natural Products, 70: 134–136. 2007.

LÓPEZ-BUCIO, J. et al. Organic acid metabolism in plants: from adaptive physiology to transgenic varieties for cultivation in extreme soils. Plant Science, 160: 1–13. 2000.

LORDÊLO, M. et al. Compostos fenólicos, carotenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais. Semina: Ciências Agrárias, 31: 669–682. 2010.

MABROUK, S. et al. Chemical composition of essential oils from leaves, stems, flower heads and roots of Conyza bonariensis L. from Tunisia. Natural Product Research, 25: 77–84. 2011.

MARANGONI, C.; MOURA, N. F.; GARCIA, F. R. M. Utilização de óleos essenciais e extratos de plantas no controle de insetos. Revista de Ciências Ambientais, 6: 95–112. 2012.

MARTINS C. M. Crescimento, nutrientes e teor de vitexina em passifloraceas em função de fontes de adubação nitrogenada. 2009. 87 f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Rio de Janeiro.

MARTINS, T. Herbicida Paraquat: conceitos, modo de ação e doenças relacionadas. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 34: 175-186. 2013.

MOREIRA, M.S. et al. Resistência de Conyza canadensis e Conyza Bonariensis ao herbicida glyphosate. Planta Daninha, 25: 157-164. 2007.

NEPA (NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALIMENTAÇÃO). Tabela brasileira de composição de alimentos. Campinas, SP, Unicamp. 2011.

OLIVEIRA, R. S. J.; CONSTANTIN, J.; INOUE, M. H. Biologia e manejo de plantas daninhas. Curitiba, PR, Omnipax. 2011. Disponível em: <http://omnipax.com.br/livros/2011/BMPD/BMPD-livro.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2018.

ORTIZ, D. et al. Nutrient profile of native foods consumed by indigenous colombians. The FASEB Journal, 25: 241. 2011.

OSIPE, R.; ADEGAS, F. S.; OSIPE, J. B. Plantas daninhas na agricultura: o caso da buva. Em: CONSTANTIN, J. et al. Buva: fundamentos e recomentações para manejo. 2 ed. Curitiba, Omnipax. p. 1-4. 2013.

PACHECO, M. T. B.; SGARBIERI, V. C. Alimentos funcionais: conceituação e importância na saúde humana. Em: SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE OS BENEFÍCIOS DA SOJA PARA A SAÚDE HUMANA, 1, 2001, Londrina, PR. Anais do Simpósio. Londrina, PR, Embrapa Soja. v. 1, p. 53. 2001.

PANDEY, P. et al. Carpesterol-A novel phytosterol obtained from the plants of the family solanaceae with evaluation of antineoplastic activity. Journal of Medical Pharmaceutical and Allied Sciences, 1: 1–10. 2016.

PEREIRA, R. J.; CARDOSO, M. D. G. Metabólitos secundários vegetais e benefícios antioxidantes. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 3: 146–152. 2012.

PEREIRA, W.; MELO, W. F. Manejo de plantas espontâneas no sistema de produção orgânica de hortaliças. Brasília, DF, Embrapa Hortaliça. 2008. (Circular Técnica; 62).

PITELLI, R. A.; PAVANI, M. C. M. P. D. Feralidade e transgienese. Em: BORÉM, A. Biotecnologia e meio ambiente. Viçosa, MG, Universidade Federal de Viçosa. p. 363-384. 2005.

ROZZA, A. L. Atividade gastroprotetora do óleo essencial de Citrus lemon (Rutaceae), de seus componentes principais Limoneno e β-pineno e do óleo essencial de Croton cajucara (Euphorbiaceae). 2009. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista, Botucatu.

SALVADOR, M. J. et al. Isolation and HPLC quantitative analysis of antioxidant flavonoids from Alternanthera tenella Colla. Zeitschrift fur Naturforschungn C, 61: 19–25. 2006.

SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários. Em: SIMÕES C. M. O. et. al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegra, Ed. da UFSC. p. 403-434. 2003.

SEQUEDA-CASTAÑEDA, L. G. et al. Piper marginatum jacq. (piperaceae): phytochemical, therapeutic, botanical insecticidal and phytosanitary uses. Pharmacology Online, 3: 136–145. 2015.

SILVA, M. A.; BARBOSA, J. S.; ALBUQUERQUE, H. N. Levantamento das plantas espontâneas e suas potencialidades fitoterapêuticas : um estudo no complexo Aluízio Campos – Campina Grande. Revista Brasileira de Informações Científicas, 1: 52–66. 2010.

SNYDER, C.H. The extraordinary chemistry of ordinary things. 2. ed. Nova Iorque, John Wiley & Sons. 1995.

SOUSA, C. M. D. M. et al. Fenóis totais e atividade antioxidante de cinco plantas medicinais, Química Nova, 30: 351–355. 2007.

SOUSA, F. F. et al. Identificação de plantas espontâneas com propriedades terapêuticas em área cultivada com Jatropha sp. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 6: 258-262. 2012.

SURENDRA, B. et al. Invasive alien plant species assessment in urban ecosystem: a case study from Andhra University, Visakhapatnam, India. International Research Journal of Environmental Science, 2: 79-86. 2013.

TEIXEIRA, R. A. Mecanismos de resistência a fitodoenças. 2011. 27 f. Revisão bibliográfica da disciplina seminário - Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, Universidade Federal de Góias, Goiânia. Disponível em: <http://www.agro.ufg.br/up/237/o/ Modelo_Revis__o_ Bibliogr__fica.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2018.

TELES, S.; MARQUES, C. T.; SILVA, F. Espécies espontâneas identificadas no agroecossistema hortícola do Projeto Volta à Terra/UFRB. Revista Brasileira de Agroecologia, 2: 1556–1559. 2007.

THABIT, R. A. S. et al. Antioxidant and Conyza bonariensis : a review. European Academic Research, v. 2: 8454–8474. 2014.

TREUTTER, D. Significance of flavonoids in plant resistance: a review. Environmental Chemistry Letters, 4: 147–157. 2006.

VARGAS, L. et al. Características fisiológicas de biótipos de Conyza bonariensis resistentes ao glyphosate cultivados sob competição. Planta Daninha, 31: 859-866. 2013.

VIANA, M. M. S. Potencial nutricional, antioxidante e atividade biológica de hortaliças não convencionais. 2013. 61 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias) - Universidade Federal de São João Del-Rei, Sete Lagoas.

VIZZOTTO, M.; KROLOW, A. C. R.; WEBER, G. E. B. Metabólitos secundários encontrados em plantas e sua importância. Pelotas, RS, Embrapa Clima Temperado. 2010.

WU, C. H. et al. Alternanthera paronychioides protects pancreatic β-cells from glucotoxicity by its antioxidant, antiapoptotic and insulin secretagogue actions. Food Chemistry, 139: 362–370. 2013.

YANG, D. et al. Use of caryophyllene oxide as an antifungal agent in an in vitro experimental model of onychomycosis. Mycopathologia, 148: 79-82. 2000.

Downloads

Publicado

2018-08-10

Como Citar

da Silva, Ívina A., Portela Campelo, L. H. de B., Padilha, M. do R. de F., & Shinohara, N. K. S. (2018). MECANISMOS DE RESISTENCIA DAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) E BENEFICIOS PARA A SAUDE HUMANA. Anais Da Academia Pernambucana De Ciência Agronômica, 15(1), 77–91. Recuperado de https://www.journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/view/1950