Seleção de plantas autóctones para recuperação de ambientes invadidos por espécies exóticas
DOI:
https://doi.org/10.24221/jeap.8.2.2023.5579.038-053Palavras-chave:
Invasão biológica, Dados secundários, RestauraçãoResumo
Espécies exóticas invasoras representam uma grave ameaça a biodiversidade e a economia global. O objetivo do presente estudo foi selecionar plantas autóctones com potencial para utilização em projeto de recuperação de sítios invadidos por espécies exóticas no Parque Nacional Serra de Itabaiana (PARNASI), Sergipe. Foram utilizadas as bases de dados online SpeciesLink (2023) e GBIF (2023) para a elaboração de uma lista de plantas nativas do PARNASI. De posse do nome dessas espécies (e seus sinônimos), buscas sobre o potencial das mesmas para a recuperação de ambientes degradados foram realizadas em diferentes fontes (resumos, artigos, livros, sites especializados, entre outros), gerando, assim, a lista de espécies apresentada no presente estudo. Adicionalmente cada espécie foi classificada quanto aos seus atributos ecológicos. No total foram encontradas 1121 espécies para o PARNASI, das quais 96 apresentam potencial para RAD. As famílias com maior abundância de espécies foram Fabaceae, Poaceae e Myrtaceae. Dentre essas espécies, 28,13% são arbóreas, 28,13% são pioneiras, 15,63% apresentaram crescimento rápido, 20,83% são tolerantes à sombra, 10,42% apresentam regeneração por banco de sementes, 12,5% possuem ciclo de vida variando de rápido a longo e 41,67% ocorrem em ambientes abertos. A síndrome de polinização mais comum foi a zoofilia (59,37%) e a de dispersão foi a zoocoria (45,83%). Diante dos dados obtidos é possível concluir que o PARNASI possui uma grande riqueza de espécies com potencial para a utilização em projetos de recuperação de áreas invadidas por espécies exóticas.Downloads
Referências
Araújo, K. C. T.; Fabricante, J. R. 2020. Invasão biológica no Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Revista de Ciências Ambientais, 14, 43-50. http://dx.doi.org/10.18316/rca.v14i2.6169
Araújo, K. C. T.; Santos, J. L.; Fabricante, J. R. 2019. Epífitas vasculares do Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Biotemas, 32, 21-29. https://doi.org/10.5007/2175-7925.2019v32n1p21
Arêas, E. M. J.; Arêas, P. M. J.; Campello, E. F. C.; Resende, A. S. D. 2022. Banco de sementes do solo após 25 anos do plantio de leguminosas arbóreas em área de empréstimo-Seropédica, RJ. Ciência Florestal, 32, 698-714. https://doi.org/10.5902/1980509847031
Azevedo, R. L.; Ribeiro, G. T.; Azevedo, C. L. L. 2007. Feijão guandu: uma planta multiuso. Revista da FAPESE, 3, 81-86.
Azevêdo, S. M. A. D. 2011. Crescimento de plantas de jurema preta (Mimosa tenuiflora (Wild) Poiret) em solos de áreas degradadas da caatinga. Tese de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Campina Grande- Campus Patos, Paraíba, Brasil. 41p.
Baylão J. H. F.; Valcarcel, R.; Nettesheim, F. C. 2013. Fatores do meio físico associados ao estabelecimento de espécies rústicas em ecossistemas perturbados na mata atlântica. Ciência Florestal, 23, 305-315. https://doi.org/10.5902/1980509810542
Bendito, B. P. C.; Souza, P. A.; Souza Ferreira, R. Q.; Bonfim, J.; Souza, C. P. B. 2018. Espécies do cerrado com potencial para recuperação de áreas degradadas, Gurupi (TO). Revista Agrogeoambiental, 10, 2, 99-110. http://dx.doi.org/10.18406/2316-1817v10n220181117
Bezerra, F. T. C.; de Andrade, L. A.; Bezerra, M. A. F.; Pereira, W. E.; Fabricante, J. R.; de Oliveira, L. S. B.; Feitosa, R. C. 2012. Biometria de frutos e sementes e tratamentos pré-germinativos em Cassia grandis L. f. (Fabaceae). Ciências Agrárias, 33, 2863-2876. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=445744117033
Bocchese, R. A.; Oliveira, A. K. M. D.; Melotto, A. M.; Fernandes, V.; Laura, V. A. 2008. Efeitos de diferentes tipos de solo na germinação de sementes de Tabebuia heptaphylla, em casa telada. Revista Cerne, 14, 62-67. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=74414108
Bohn, T.; Terje Sandlund, O.; Amundsen, P.; Primicerio, R. 2004. Mudando rapidamente a história de vida durante a invasão. Oikos, 106, 138-15.
Bonnet, A; Queiroz, M. H.; Lavoranti, O. J. 2007. Relações de bromélias epifíticas com características dos forófitos em diferentes estádios sucessionais da Floresta Ombrófila Densa, Santa Catarina, Brasil. Floresta, 1, 37. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v37i1.7844
Brancalion, P. H. S.; Isernhagen, I.; Rodrigues, R. R.; Nave, A. G. 2007. Plantio de Árvores Nativas Brasileiras com Baixa Diversidade Florística e com a Inserção da Sucessão Florestal. Piracicaba. pp. 8-18.
Brienza Júnior, S. 1999. Biomass dynamics of fallow vegetation enriched with leguminous trees in the Eastern Amazon of Brazil. Tese de Doutorado, Göttinger Beiträge zur Land- und Forstwinrtschaft in den Tropen und Subtropen. Heft. 133p.
Byun, C.; Blois, S.; Brisson, J. 2017. Management of invasive plants through ecological resistance. Biol Invasions, 20, 13-27. https://doi.org/10.1007/s10530-017-1529-7
Campos, J. B.; Rodrigues, L. S. R. 2006. Eliminação de Espécies Exóticas nas Unidades de Conservação Estadual do Paraná. Instituto Ambiental do Paraná. 120p.
Cardoso, B. N. J. E.; Gonçalves, M. L. J.; Balieiro, C. F.; Franco, A. A. 2020. Mixed plantations of eucalyptus and leguminous trees. Springer International Publishing, 1, 208. https://doi.org/10.1007/978-3-030-32365-3
Carpanezzi, A. A.; Carpanezzi, O. T. B. 2006. Espécies nativas recomendadas para recuperação ambiental no Estado do Paraná, em solos não degradados. Embrapa Florestas, Colombo, Paraná, Brasil. 57p.
Carpanezzi, A. A.; Costa, L. G. S.; Kageyama, P. Y.; Castro, C. F. A. 1990. Espécies pioneiras para recuperação de áreas degradadas: observação em laboratórios naturais. Anais do 6º Congresso Florestal Brasileiro. Campos do Jordão, São Paulo, Brasil. pp. 216-221.
Carvalho, S. R.; Camargo Filho, S. T.; Aronovich, S.; Palmieri, F.; Blancaneaux, P.; Dias, P.; Silva, J. N. 2000. Recuperação de áreas degradadas através da introdução de gramíneas forrageiras e de leguminosas arbóreas no Estado do Rio de Janeiro. Boletim de pesquisa. Embrapa Solos, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 42p.
Cavalheiro, A. L.; Torezan, J. M.; Fadelli, L. 2002. Recuperação de áreas degradadas: procurando por diversidade e funcionamento dos ecossistemas. In: Moacyr, E. M.; Bianchini, E.; Shibatta, A. O.; Pimenta, A. J. [eds.]. A bacia do rio Tibagi, Londrina, Paraná. pp. 213-24.
Chada, S. D. S.; Campello, E. F. C.; Faria, S. M. D. 2004. Sucessão vegetal em uma encosta reflorestada com leguminosas arbóreas em Angra dos Reis, RJ. Revista Árvore, 28, 801-809. https://doi.org/10.1590/S0100-67622004000600005
Chaer, G. M.; Resende, A. S.; Campello, E. F. C.; de Faria, S. M.; Boddey, R. M. 2011. Nitrogen-fixing legume tree species for the reclamation of severely degraded lands in Brazil. Tree Physiology, 31, 139-149. https://doi.org/10.1093/treephys/tpq116
Colmanetti, M. A. A.; Barbosa, L. M. 2013. Fitossociologia e estrutura do estrato arbóreo de um reflorestamento com espécies nativas em Mogi-Guaçu, SP, Brasil. Hoehnea, 40, 419-435. https://doi.org/10.1590/S2236-89062013000300003
Costa, C. C. 2014. Parque Nacional Serra de Itabaiana: Realidade e Gestão. Revista Monografias Ambientais, 13, 3933-3951. https://doi.org/10.5902/2236130815005
Costa, J. N. M. N. D.; Durigan, G. 2010. Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit (Fabaceae): invasora ou ruderal? Revista Árvore, 34, 825-833. https://doi.org/10.1590/S0100-67622010000500008
Coutinho, M. P.; Carneiro, J. G. A.; Barroso, D. G.; Rodrigues, L. A.; Figueiredo, F. A.; Mendonça, A. V. R.; Novaes, A. B. 2005. Crescimento de mudas de Sesbania virgata (Cav.) Pers. plantadas em uma área degradada por extração de argila. Floresta, 35, 231-239. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v35i2.4608
Dario, F. R. 2022. Processos ecológicos para recuperação de áreas degradadas. Editora Senac São Paulo. 236p.
Diagne, C.; Leroy, B.; Vaissière, A. C.; Gozlan, R. E.; Roiz, D.; Jari?, I.; Salles, J. M.; Bradshaw, C. J. A.; Courchamp, F. 2021. High and rising economic costs of biological invasions worldwide. Nature, 592, 571-576. https://doi.org/10.1038/s41586-021-03405-6
Dias, P. F.; Souto, S. M.; Resende, A. S.; Urquiaga, S.; Rocha, G. P.; Moreira, J. F.; Franco, A. A. 2007. Transferência do N fixado por leguminosas arbóreas para o capim Survenola crescido em consórcio. Ciência Rural, 37, 352-356. https://doi.org/10.1590/S0103-84782007000200009
Fabricante, J. R. 2013. Sociabilidade de espécies da Mata Atlântica com a exótica invasora Artocarpus heterophyllus Lam. Revista de Biologia Neotropical/Journal of Neotropical Biology, 10, 18-25. https://doi.org/10.5216/rbn.v10i2.26725
Fadini, R. F.; Marco-Jr, P. 2004. Interações entre aves frugívoras e plantas em um fragmento de mata atlântica de Minas Gerais. Ararajuba, 12, 97-103.
Ferreira, C. A. G. 2000. Recuperação de áreas degradadas. In: Gomide, M. A. R. (eds). Agropecuária e Ambiente, 21, 127-130. Informe Agropecuário.
Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/. Acesso em: 05/02/2023.
GBIF. 2023. Disponível em: https://www.gbif.org/. Acesso em: 05/02/2023.
Green, P. T.; Lake, P. S.; O'Dowd, D. J. 2004. Resistance of island rainforest to invasion by alien plants: influence of microhabitat and herbivory on seedling performance. Biological Invasions, 6, 1-9. https://doi.org/10.1023/B:BINV.0000010144.12808.cb
Guariguata, M. R.; Ostertag, R. 2002. Sucesión secundaria. Ecología y conservación de bosques neotropicales, pp. 591-623.
Heithaus, E. R. 1974. O papel das interações planta-polinizador na determinação da estrutura da comunidade. Anais do Jardim Botânico de Missouri, 61, 675-691. https://doi.org/10.2307/2395023
IBAMA, 2011. Instrução Normativa IBAMA Nº 04, de 13/04/201. Disponível em: http://www.ctpconsultoria.com.br/pdf/Instrucao-Normativa-IBAMA-04-de-13-04-2011.pdf. Acesso em: 05/02/ 2023.
ICMBIO. 2019. Guia de orientação para o manejo de espécies exóticas invasoras em Unidades de Conservação Federais. ICMBIO/MMA, 3rd, Brasília. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cbc/destaques/56-guia-de-orientacao-para-o-manejo-de-especies-exoticas-invasoras-em-unidades-de-conservacao-federais.html. Acesso em: 05/02/2023.
Jacomine, P. K. T.; Montenegro, J. O.; Ribeiro, M. R.; Formiga, R. A. 1975. Levantamento exploratório-reconhecimento de solos do Estado de Sergipe. Embrapa, Sergipe. 506p.
Jesus, J. B. D.; Ferreira, R. A.; Gama, D. C.; Goes, J. H. A. D. 2017. Estabelecimento de espécies florestais nativas via semeadura direta no rio Piauitinga-Sergipe. Floresta e Ambiente, 24, e20150288. https://doi.org/10.1590/2179-8087.028815
Kersten, R. D. A.; Silva, S. M. 2001. Composição florística e estrutura do componente epifítico vascular em floresta da planície litorânea na Ilha do Mel, Paraná, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 24, 213-226. https://doi.org/10.1590/S0100-84042001000200012
Laroca, S.; Afonso, I. O. R. T. H. 2020. Metodologia (Methodology) & Reflexões (Reflections). Acta Biol. Par., 49, 67-87.
Lorenzi, H. 1992. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 1 Nova Odessa: Instituto Plantarum. 385p.
Lorenzi, H. 2002. Árvores Brasileiras - manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Instituto Plantarum, oitava edição. 384p.
Lorenzi, H. 2008. Árvores brasileiras 2: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, edição cinco. 368p.
Mack, M. C.; D'Antonio, C. M. 1998. Impacts of biological invasions on disturbance regimes. Trends in Ecology & Evolution, 13, 195-198. https://doi.org/10.1016/S0169-5347(97)01286-X
Martelli, A.; Sá, L. A. D.; Samudio, E. M. M. 2020. Redução da biodiversidade pela proliferação de Leucaena leucocephala e formas de contenção e controle desenvolvidos no município de Itapira-SP. Brazilian Journal of Technology, 3, 33-47. https://doi.org/10.38152/bjtv3n1-001
Melo, H. M.; Reis, A. 2007. Levantamento de Lianas do Vale do Itajaí com Potencialidade para uso em Restauração Ambiental. Revista Brasileira de Biociências, 5, 642-644.
Melo, S.; Lacerda, V. D.; Hanazaki, N. 2008. Espécies de restinga conhecidas pela comunidade do Pântano do sul, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rodriguésia, 59, 799-812.
Mollot, G.; Pantel, J. H.; Romanuk, T. N. 2017. The effects of invasive species on the decline in species richness: a global meta-analysis. In: Advances in ecological research. Academic Press, 56, 61-83. https://doi.org/10.1016/bs.aecr.2016.10.002
Moraes, L. F. D. D.; Assumpção, J. M.; Luchiari, C.; Pereira, T. S. 2006. Plantio de espécies arbóreas nativas para a restauração ecológica na Reserva Biológica de Poço das Antas, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia, 57, 477-489. https://doi.org/10.1590/2175-7860200657307
Moraes, R. P.; Silva, R. A.; Pereira, J. A. A.; Carvalho, W. A. C.; González, K. T. B. 2020. Recuperação de áreas campestres: pesquisas para conduzir à recuperação ecológica. Natural Resources, 10, 122-137. https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2020.003.0013
Neri, A. V.; Soares, M. P.; Meira Neto, J. A. A.; Dias, L. E. 2011. Espécies de Cerrado com potencial para recuperação de áreas degradadas por mineração de ouro, Paracatu-MG. Revista Árvore, 35, 907-918. https://doi.org/10.1590/S0100-67622011000500016
Parrota, J. A. 1992. Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Leucaena, tantan. US Department of Agriculture, Forest Service, Southern Forest Experiment Station, 8. 10.13140/RG.2.1.2977.0327
Passos, F. B.; Mesquita Lopes, C.; Gois Aquino, F.; Ribeiro, J. F. 2014. Nurse plant effect of Solanum lycocarpum A. St.-Hil. in area of Brazilian Savanna undergoing a process of restoration. Brazilian Journal of Botany, 37, 251-259. 10.1007/s40415-014-0079-9
Pereira, P. E. E.; Jacobi, U. S. 2014. Avaliação da maturidade, superação da dormência de sementes e crescimento inicial da raiz de Myrsine parvifolia A. DC. (Primulaceae). Iheringia, Série Botânica, 69, 293-301.
Peroni, H.; Nivaldo, M. I. M. 2011. Ecologia de Populações e Comunidades. Universidade Federal de Santa Catarina, 123p.
Pijl, L. 1982. Principles of dispersal in higher plants. Berlin: Springer-Verlag. 218p. https://doi.org/10.1007/978-3-642-87925-8
Pires, L. A.; Britez, R. M. D.; Martel, G.; Pagano, S. N. 2006. Produção, acúmulo e decomposição da serapilheira em uma restinga da Ilha do Mel, Paranaguá, PR, Brasil. Acta botanica brasilica, 20, 173-184. https://doi.org/10.1590/S0102-33062006000100016
Potgieter, L. J.; Gaertner, M.; O'farrell, P. J.; Richardson, D. M. 2019. Perceptions of impact: invasive alien plants in the urban environment. Journal of environmental management, 229, 76-87. https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2018.05.080
Projeto MapBiomas. Coleção 7.0 da Série Anual de Mapas de Uso e Cobertura da Terra do Brasil. Disponível em: https://mapbiomas.org/termosdeuso. Acesso em: 09/04/2023.
Reis, A.; Kageyama, P. Y. 2003. Restauração de áreas degradadas utilizando interações interespecíficas. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. 340p.
Reis, A.; Nakazono, E. M.; Zambonin, R. M. 1999. Recuperação de áreas florestais degradadas utilizando a sucessão e as interações planta animal. Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Brasil. 23p.
Rejmánek, M.; Richardson, D. M.; Higgins, S. I.; Pitcairn, M.; Grotkopp, E. 2005. Ecology of invasive plants: State of the art. In: Mooney, H. A.; Mack, R. N.; McNeely, J. A.; Neville, L. E.; Schei, P. J.; Waage, J. K. (Eds.) Invasive Alien Species: A New Synthesis, pp. 104-162.
Requena, N.; Perez-Solis, E.; Azcón-Aguilar, C.; Jeffries, P.; Barea, J. M. 2001. Management of indigenous plant-microbe symbioses aids restoration of desertified ecosystems. Applied and environmental microbiology, 67, 495-498. 10.1128/AEM.67.2.495-498.2001
Resende, A. S.; Chaer, G. M. 2010. Manual de recuperação de áreas degradadas para obtenção de piçarra na Caça. Embrapa Agrobiologia, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil. 78p.
Resende, A. S.; Chaer, G. M. 2021. Recuperação ambiental em áreas de produção de petróleo e gás em terra na Caatinga. Embrapa, primeira edição. 154p.
Ribeiro, J. F.; Fonseca, C. E. L.; Sousa-Silva, J. C. 2001. Cerrado: Caracterização e recuperação de matas de galeria. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, primeira edição. 899p.
Ribeiro, P. A. 1999. Utilização de leguminosas na produção de biomassa e como fonte de nutrientes em um Podzólico Vermelho-Amarelo no município de Alagoinha-PB. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba. Paraíba, Brasil. 57p.
Rodrigues, D. J.; Barbosa, F. R.; Noronha, J. C.; Carpanedo, R. S.; Tourinho, A. L.; Battirola, L. D. 2021. Biodiversidade da Estação Ecológica do Rio Ronuro. Primeira edição. 416p.
Rodrigues, R. R.; Gandolfi, S. 1996. Recomposição de florestas nativas: princípios gerais e subsídios para uma definição metodológica. Revista brasileira de horticultura ornamental, 2, 4-15.
Rodrigues, R. R.; Lima, R. A.; Gandolfi, S.; Nave, A. G. 2009. On the restoration of high diversity forests: 30 years of experience in the Brazilian Atlantic Forest. Biological Conservation, 142, 1242-1251. 10.1016/j.biocon.2008.12.008
Rondon Neto, R. M.; Watzlawick, L. F.; Caldeira, M. V. W. 2001. Diversidade florística e síndromes de dispersão de diásporos das espécies arbóreas de um fragmento de floresta ombrófila mista. Revista Ciências Exatas e Naturais, 3, 209-216.
Santana, W. M. S.; Silva-Mann, R.; Ferreira, R. A.; Arrigoni-Blank, M. D. F.; Blank, A. F.; Poderoso, J. C. M. 2009. Morfologia de flores, frutos e sementes de pau-pombo (Tapirira guianensis Aublet.-Anacardiaceae) na região de São Cristóvão, SE, Brasil. Scientia Forestalis, 37, 047-054.
Santos, L. A.; Fabricante, J. R. 2019. Impactos da exótica invasora Boerhavia diffusa L. sobre a diversidade de espécies do estrato herbáceo e arbustivo autóctone de uma área ripária na Caatinga, Sergipe, Brasil. Scientia Plena, 15, 1, 012401. https://doi.org/10.14808/sci.plena.2019.012401
Scherer, A.; Maraschin-Silva, F.; Baptista, L. R. D. M. 2007. Padrões de interações mutualísticas entre espécies arbóreas e aves frugívoras em uma comunidade de Restinga no Parque Estadual de Itapuã, RS, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 21, 203-212. https://doi.org/10.1590/S0102-33062007000100019
Simberloff, D.; Martin, J. L.; Genovesi, P.; Maris, V.; Wardle, D. A.; Aronson, J.; Courchamp, F.; Galil, B.; García-Berthou, E.; Pascal, M.; Pyšek, P.; Sousa, R.; Tabacchi, E.; Vilà, M. 2013. Impacts of biological invasions: what's what and the way forward. Trends in ecology & evolution, 28, 58-66. https://doi.org/10.1016/j.tree.2012.07.013
Souza, M. C. S. D.; Piña-Rodrigues, F. C. M. 2013. Desenvolvimento de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais para recuperação de áreas degradadas na floresta ombrófila densa, Paraty, RJ. Revista Árvore, 37, 89-98. https://doi.org/10.1590/S0100-67622013000100010
Souza, P. A.; Venturin, N.; Griffith, J. J.; Martins, S. V. 2006. Avaliação do banco de sementes contido na serapilheira de um fragmento florestal visando recuperação de áreas degradadas. Cerne, 12, 56-67.
Specieslink. Disponível em: speciesLink. Acesso em: 05/02/2023.
Swaine, M. D.; Whitmore, T. C. 1988. On the definition of ecological species groups in tropical rain forests. Vegetatio, 75, 81-86. https://doi.org/10.1007/BF00044629
Uhl, C.; Clark, K.; Clark, H.; Murphy, P. 1981. Early plant succession after cutting and burning in the upper Rio Negro region of the Amazon basin. The Journal of Ecology, 69, 631-649. https://doi.org/10.2307/2259689
Valcarcel, A.; Silva, Z. D. S. A. 1997. eficiência conservacionista de medidas de recuperação de áreas degradadas: proposta metodológica. Floresta, 27, 68-80.
Vieira, N. K.; Reis, A. 2001. O papel do banco de sementes na restauração de áreas degradadas. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. 8p.
Wadt, P. G. S.; Wadt, P. G. S. 2003. Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradadas. Embrapa, Acre, Brasil. 32p.
Young, K. R.; Ewel, J. J.; Brown, B. J. 1987. Dinâmica de sementes durante a sucessão florestal na Costa Rica. Vegetatio, 71, 157-73.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Lara Fabian Rodrigues de Jesus, Daniel Oliveira Reis, Juliano Ricardo Fabricante
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Material protegido por direitos autorais e plágio. No caso de material com direitos autorais ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não do JEAP ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar. Se existir alguma suspeita sobre a originalidade do material, a Comissão Editorial pode verificar o manuscrito por plágio. Nos casos em que trechos já publicados em outro documento for confirmado, o manuscrito será devolvido sem revisão adicional e sem a possibilidade de nova submissão. Autoplágio (ou seja, o uso de frases idênticas de documentos publicados anteriormente pelo mesmo autor) também não é aceitável.
Direitos autorais: Autor
Material protected by copyright and plagiarism rights. In the case of copyrighted material being reproduced in a manuscript, full attribution should be informed in the text; an authorization document is proving to be sent to the Editorial Board as a supplementary document. It is the responsibility of the authors, not JEAP or editors or reviewers, to inform, in the article, the authors of texts, data, graphics, images and maps previously published elsewhere. If there is any suspicion about the originality of the material, the Editorial Board can check the manuscript for plagiarism. Where plagiarism is confirmed, the document will be returned without further review and the possibility of a new submission. Self-plagiarism (i.e., the use of the same phrases previously published documents by any of the authors) is not acceptable.
Copyright: Author
