Nem Fordismo, Nem Toyotismo: flexibilizar/precarizar o trabalho é o negócio

Autores

  • Jorge Barreto Ribeiro Universidade Federal do Oeste da Bahia

Palavras-chave:

Flexibilizações do Trabalho e Organizacional, Inovação Tecnológica, Neoliberalismo.

Resumo

Este texto propõe discutir as flexibilizações organizacional e do trabalho como estratégia do capital para preservar sua rentabilidade; especialmente nos países periféricos. Assertiva verdadeira, se levarmos em conta que o Brasil tem implementado políticas desenvolvimentistas neoliberais às custas da precarização do trabalho.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Barreto Ribeiro, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Possui Bacharelado na área de Ciências Sociais, pela Universidade Federal de Sergipe (2002), Licenciatura na área de Ciências Sociais, pela Universidade Federal de Sergipe (2003). Mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe (2006). Doutorado em Sociologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia na Universidade Federal de Pernambuco (2011). 

Referências

ANTUNES, Ricardo e SILVA, Maria A. Mor (Orgs). O Avesso ao Trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

_________________. Os Sentidos do Trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.

ATKINSON, John. Flexibilidad o Fragmentación? El mercado de trabajodel Reino Unido en La decada de losochenta. Trabajo y Sociedad, v. 12, n. 1, p. 99-121, Ene. 1987.

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Tradução: Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2005a.

CASTEL, Robert. Metamorfose da Questão Social: uma crônica do salário. Tradução: Iraci D. Poleti. Petrópolis: Vozes, 1998.

CORSANI, Antonella. Elementos de uma ruptura: a hipótese do capitalismo cognitivo. In: GALVÃO, Alexandre Patez, SILVA, Gerardo e COOCO, Giuseppe. Capitalismo Cognitivo: trabalho, redes e inovação. Tradução: Eliana Aguiar.Rio de Janeiro: DP&A, 2003

DE MASI, DOMENICO. A Emoção e a Regra: grupos criativos na Europa de 1850-1950.Tradução: Elia Ferreira Edel. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

FIORI, José Luís. Brasil no Espaço. Petrópolis: Vozes, 2001.

FRIEDMAN, Thomas L. O Mundo é Plano: uma breve história do século XXI. Tradução: Cristiana Serra e S. Duarte. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

FURTADO, Celso. Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: paz e terra, 2000+

HABERMAS, Jürgen. A Nova Intransparência. A Crise do Estado do bem-estar social e o Esgotamento das Energias Utópicas. Revista Novos Estudos Cebrap. n. 18, p. 106-114, setembro 1987.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 2006.

HOLZMANN, Lorena. Automação. In: CATTANI, Antônio David e HOLZMANN, Lorena (Orgs). Dicionário de Trabalho e Tecnologia. Porto Alegre: Zouk, 2011.

LACLAU, Ernesto. A razão populista. São Paulo: Três Estrelas. 2013.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Tradução: Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

NOVAES, Henrique T. O Fetiche da Tecnologia: experiências das fábricas recuperadas. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

OLIVEIRA, Eurenice de. O Toyotismo no Brasil: desencantamento da fábrica, envolvimento e resistência. São Paulo: Expressão Popular, 2004 .

PIKETTY, Thomas. O Capital do Século XXI. Tradução: Monica Boumgarten de Bolle. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.

POCHMANN, Márcio. O Trabalho sob Fogo Cruzado. São Paulo: Contexto, 2002

___________. Nova Classe Média: o trabalho na base pirâmide social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2012.

ROMERO, Daniel. Marx e a Técnica: um estudo dos manuscritos de 1861-1863. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

SAINSSAULIEU, Renaud E KIRSCHNER, Ana Maria. Sociologia da Empresa: organização, poder e cultura e desenvolvimento no Brasil. Tradução: Jaime A. Clasen. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

STANDING, Guy. O Precariado. A nova classe perigosa. Belo Horizonte, Autêntica, 2017

SOUZA, Jessé. A Ralé Brasileira: quem é e como vivem. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

TOURAINE, Alain. Crítica à Modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.

URANI, André. Construção de Mercado e Combate à Desigualdade. In: GIAMBIAGI, Fábio et al (Orgs.). Reformas no Brasil: Balanço Geral. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.

VASOPOLLO, Luciano. O Trabalho Atípico e a Precariedade. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

Downloads

Publicado

2020-06-17

Como Citar

Ribeiro, J. B. (2020). Nem Fordismo, Nem Toyotismo: flexibilizar/precarizar o trabalho é o negócio. Revista Cadernos De Ciências Sociais Da UFRPE, 1(14), 119–135. Recuperado de https://www.journals.ufrpe.br/index.php/cadernosdecienciassociais/article/view/3432