https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/issue/feedMedicina Veterinária2023-12-28T13:22:36+00:00Jean Carlos Ramos Silvarevmedvet@ufrpe.brOpen Journal Systems<p>A revista científica Medicina Veterinária do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), divulga artigo original, artigo de revisão, relato de caso e comunicação breve nas áreas de Medicina Veterinária, Zootecnia, Biologia e áreas correlatas. Os manuscritos podem ser publicados nos idiomas português e inglês.</p> <p> </p> <p style="margin: 0cm;"><strong>ISSN</strong>: 1809-4678<br /><strong>e-ISSN</strong>: 2675-6617<br /><strong>Qualis</strong>: B2 - Medicina Veterinária<br /><strong>Periodicidade</strong>: Trimestral</p> <p style="margin: 0cm;"><strong>Editores-gerentes</strong>: Prof. Dr. Jean Carlos Ramos Silva</p> <p style="margin: 0cm;"> Profa. Dra. Renata Pimentel Bandeira de Melo</p> <p style="margin: 0cm;"><strong>Contato</strong>: revmedvet@ufrpe.br</p>https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5563Erisipela suína: uma revisão2023-09-06T05:51:10+00:00Clara Nilce Barbosaclaranbarbosa@yahoo.com<p>O gênero<em> Erysipelothrix</em> é responsável por processos patológicos em animais e humanos. Durante várias décadas, a espécie <em>Erysipelothrix rhusiopathiae </em>foi o único membro descrito no gênero <em>Erysipelothrix</em>. Atualmente, oito espécies e 28 sorotipos (1,2-26-N) estão caracterizados. Os sorotipos 1 e 2 representam mais de 80% dos isolados de <em>E. rhusiopathiae,</em> sendo associados à erisipela suína. A enfermidade tem sido controlada por vacinação, mas registros de casos clínicos têm causado preocupações sobre o ressurgimento da doença em países com produções relevantes de suínos. Esta revisão apresenta uma abordagem geral sobre a erisipela suína e discute os aspectos etiológicos, epidemiológicos, fatores de virulência, patogenia, diagnóstico, prevenção e controle bem como as implicações em saúde pública.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Clara Nilce Barbosahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5714Avaliação de margens cirúrgicas e prevalência de neoplasias mamárias em cadelas: um estudo retrospectivo2023-10-04T18:25:23+00:00Cláudia Beatriz de Mello Mendesclaudiabeatrizmm@gmail.comBruna Porto Larabrunaportolara@gmail.comCamila Moura de Limacamila.moura.lima@hotmail.comMartha Bravo Cruz Piñeiromartha.pineiro@hotmail.comFábio Raphael Pascoti Bruhnfabio_rpb@yahoo.com.brSabrina de Oliveira Capellacapellas.oliveira@gmail.comSérgio Jorgesergiojorgevet@hotmail.comThomas Normanton Guimthomasguim@hotmail.comFabiane Borelli Greccofabianegrecco18@gmail.comMárcia de Oliveira Nobremarciaonobre@gmail.com<p>Na cirurgia de remoção de neoplasias mamárias a obtenção de margens livres é importante para predizer a eficácia do procedimento. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação das margens com os achados clínicos e histopatológicos de cadelas com neoplasia mamária submetidas à exérese cirúrgica. Foi realizado um estudo retrospectivo, no período de 2016 à 2020, de 169 cadelas diagnosticadas com neoplasia mamária maligna, onde foram obtidas informações quanto: avaliação das margens, localização, tamanho, apresentação clínica, grau de aderência, graduação e classificação histopatológica das neoplasias e o comprometimento de linfonodos regionais. As margens estavam comprometidas em 11 (6,5%) pacientes. As neoplasias malignas mais frequentes foram carcinoma em tumor misto (n=83; 29,64%). Pacientes com carcinoma anaplásico (n=6; 2,14%) apresentaram mais probabilidade de ter as margens comprometidas (p= 0,050), e os pacientes com adenomioepitelioma maligno (n=13; 100%), maiores chances de apresentarem as margens livres (p=0,021). Os pacientes que apresentaram os linfonodos com metástases, possuíram mais chance de as margens estarem comprometidas (p=0.041). Podemos concluir que os achados histopatológicos possuem relação com as margens cirúrgicas, enquanto os parâmetros clínicos como: localização, o tamanho, a apresentação não interferiram. Nesse estudo os pacientes acometidos com carcinomas anaplásicos apresentam uma maior chance de as margens estarem comprometidas, enquanto os acometidos por adenomioepitelioma maligno tenderam a apresentar as margens cirúrgicas livres de neoplasia.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Cláudia Beatriz de Mello Mendes, Bruna Porto Lara, Camila Moura de Lima, Martha Bravo Cruz Piñeiro, Fábio Raphael Pascoti Bruhn, Sabrina de Oliveira Capella, Sérgio Jorge, Thomas Normanton Guim, Fabiane Borelli Grecco, Márcia de Oliveira Nobrehttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5843Surto de mixomatose em criação de coelhos no estado do Rio de Janeiro: relato de caso2023-07-21T16:13:59+00:00Camila Cristina de Sá Penedocamilacristina09@live.comRuben Horn Vasconcelosrubenhorn@hotmail.comWindleyanne Gonçalves Amorim Bezerrawindleyanne@yahoo.com.brFlávia Liparisiliparisivet@gmail.com<p>Objetivou-se com este trabalho relatar um surto de mixomatose em uma criação de coelhos na região rural do município de Cachoeiras de Macacu no estado do Rio de Janeiro. De um total de 103 coelhos, 8 óbitos ocorreram pela doença e 51 indivíduos foram eutanasiados com sinais clínicos típicos. Os animais apresentaram blefaroconjuntivite bilateral com secreção purulenta, progredindo para rinite com secreção sanguinolenta, edema de face e surgimento de pequenos nódulos na face, orelha e escroto. À necropsia, foram observados linfonodomegalia, esplenomegalia, pulmões congestos e edema escrotal. Nesta, foram colhidos fragmentos de fígado, pulmão, rins e tecido cutâneo dos nódulos da face e orelhas para exame histopatológico. Na microscopia das amostras cutâneas foi observada na epiderme: vacuolização dos queratinócitos com vesículas, bolhas e pústulas, além de áreas de acantose, ulceração e presença de crosta serocelular. Na derme foi observado edema pronunciado, infiltrado marcante, difuso e misto de células heterófilas e mononucleares, além de degeneração mucinosa pronunciada. Adicionalmente, constatou-se a presença de grandes células “estreladas” com cariomegalia e cromatina salpicada. As carcaças foram incineradas e os 44 animais restantes que não apresentaram sintomatologia foram submetidos à quarentena por seis meses em galpão com telas, repelentes eletrônicos e monitorados através de exames clínicos e testes complementares para confirmar a sanidade do plantel. Além disso, foi administrada selamectina tópica a cada 30 dias para prevenir e controlar vetores.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Camila Cristina de Sá Penedo, Ruben Horn Vasconcelos, Windleyanne Gonçalves Amorim Bezerra, Flávia Liparisihttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5824Topographic and morphological aspects of the spleen of brown-throated sloth Bradypus variegatus (SCHINZ, 1825)2023-10-04T18:56:11+00:00Lucilo Bione da Fonseca Filholucilofilho@gmail.comSilvia Fernanda de Alcântaraalcantarabio35@gmail.comMaria Eduarda Luiz Coelho de Mirandaeduardamiranda_bio@outlook.comGilcifran Prestes de Andradegilcifran.andrade@ufrpe.brPriscilla Virgínio de Albuquerquepriscilla.albuquerque@ufrpe.brSandra Maria de Torressandramariavet@yahoo.com.brEmanuela Polimeni de Mesquitaemanuela.polimeni@ufape.edu.brApolônio Gomes Ribeiroapoloniogomes962@gmail.comAdelmar Afonso de Amorim Júnioradelmarjr@yahoo.comJúlio Cézar dos Santos Nascimentojulio.nascimento@ufrpe.brMarleyne José Afonso Accioly Lins Amorimmarleyneamorim@gmail.com<p>Sloths are wild animals with arboreal habits, with slow metabolism, found in tropical forests from South America to Central America. However, the lack of knowledge of their anatomy does not favor the conservation of the species in veterinary care centers, due to its peculiar anatomy. Therefore, the objective of this study was to describe the topography and morphology of the spleen of the species <em>Bradypus variegatus</em>, in order to collect more information to assist in the clinical-surgical processes of the species. Eight corpses of <em>B. variegatus</em>, previously fixed with 20% formaldehyde and preserved in 30% saline solution, were dissected for the macroscopic study of the spleen. A healthy animal, living in semi-captivity, was underwent to a tomography of the abdominal region, for observation of the spleen, while two specimens were destined for the microscopic study of the organ immediately after death. Based on the data obtained, the spleen presented a topography and tissue composition similar to other mammals, but its morphology, absence of lienal hilum and anatomical arrangement in the abdominal cavity differed from most domestic and wild animals.</p> <p> </p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Lucilo Bione da Fonseca Filho, Silvia Fernanda de Alcântara, Maria Eduarda Luiz Coelho de Miranda, Gilcifran Prestes de Andrade, Priscilla Virgínio de Albuquerque, Sandra Maria de Torres, Emanuela Polimeni de Mesquita, Apolônio Gomes Ribeiro, Adelmar Afonso de Amorim Júnior, Júlio Cézar dos Santos Nascimento, Marleyne José Afonso Accioly Lins Amorimhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/6042Avaliação do fungo Duddingtonia flagrans e hipoclorito de sódio a 5% sobre a eclodibilidade de ovos de ciatostomíneos2023-09-09T10:09:24+00:00Fabricio Barcelos Calazansfabriciocalazans@gmail.comCarolina Magri Ferrazcarolina.ferraz@uvv.brThais Schmidt Ferreirathais.schimidt@gmail.comPedro Henrique Dutra dos Santospedrodutrasantos@gmail.comJoão Pedro Barbosa de Assisjoaopedro.assis@gmail.comFelipe Boniedj Ventura Alvaresfelprathalos@gmail.comJackson Victor de Araújojvictor@ufv.brDébora Castro Souzadebora.castro@gmail.comFilippe Elias de Freitas Soaresfilippeufv@yahoo.com.brVinícius Longo Ribeiro Vilelavilelavlr@yahoo.com.brFabio Ribeiro Bragafabio.braga@uvv.br<p>O objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes concentrações de conídios do fungo <em>Duddingtonia flagrans </em>(AC001) e hipoclorito de sódio (NaOCl) a 5% (v/v) sob a eclosão de ovos de nematódeos gastrintestinais de equinos. Foram formados cinco grupos experimentais: Grupo 1 (3 x 10<sup>6</sup> conídios de AC001 + 20 g de fezes), Grupo 2 (6 x 10<sup>6</sup> conídios de AC001 + 20 g de fezes), Grupo 3 (9 x 10<sup>6</sup> conídios de AC001 + 20 g de fezes), Grupo 4 (5 mL de hipoclorito de sódio 5% (v/v) + 20 g de fezes) e Grupo 5 (5 mL de água destilada + 20 g de fezes). Em seguida, as coproculturas foram incubadas por 10 dias no escuro 26 ± 1° a 2°C e, posteriormente, procedeu-se a recuperação de larvas infectantes (L3) de nematódeos por meio da técnica de Baermann. Ao final do período experimental, constatou-se a presença absoluta de L3 de nematódeos ciatostomíneos. Os resultados demonstraram que houve redução significativa (p<0,01) na recuperação de L3 em todos os grupos tratados com o AC001 (G1, G2 e G3) e também com o hipoclorito de sódio a 5% (v/v) (G4) em relação ao grupo controle (G5). Notou-se que não houve diferença (p>0,01) entre as três concentrações de conídios testadas nos grupos G2 e G3. Conclui-se que o fungo <em>D. flagrans</em> e o hipoclorito de sódio a 5% (v/v) foram eficientes na redução de L3 de nematódeos gastrintestinais nas coproculturas, podendo esse resultado ser utilizado em futuros delineamentos experimentais.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Fabricio Barcelos Calazans, Carolina Magri Ferraz, Thais Schmidt Ferreira, Pedro Henrique Dutra dos Santos, João Pedro Barbosa de Assis, Felipe Boniedj Ventura Alvares, Jackson Victor de Araújo, Débora Castro Souza, Filippe Elias de Freitas Soares, Vinícius Longo Ribeiro Vilela, Fabio Ribeiro Bragahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5751Investigação e intervenção das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura do Recife, Pernambuco, Brasil no caso de óbito por raiva humana em 20172023-11-23T09:27:22+00:00Maria Luiza de Melo Coelho-Costaluiza.costa@recife.pe.gov.brPolyanna Christine Bezerra Ribeiropolypepper.sgt@gmail.comOsmar Costa Limaosmarcostalima6@gmail.comVerônica Santos Barbosaveronica.barbosa@recife.pe.gov.brEmmanuel Messias Vilarmessiashp@gmail.comPedro Cordeiro-Estrelaestrela@dse.ufpb.brJean Carlos Ramos Silvajean.rsilva@ufrpe.br<p>Objetivou-se descrever ações das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura do Recife, mediante caso de raiva humana. A metodologia empregada foi a descrição das intervenções baseadas em roteiro do Ministério da Saúde. Em 26/06/2017, foi notificado caso suspeito de raiva em mulher de 35 anos, ativista da causa animal, agredida por gato de rua, não vacinado em 26/04/2017. A pesquisa em saliva e folículo piloso confirmou a infecção pelo vírus rábico em 30/06/2017 e a paciente evoluiu para óbito. Foi identificada a variante antigênica AgV3, espécie-específica para morcegos hematófagos (<em>Desmodus rotundus</em>). Quatro pessoas contactantes foram identificadas e encaminhadas para avaliação médica. Três delas necessitaram da profilaxia antirrábica. A Vigilância Ambiental visitou 81% dos imóveis na área focal, vacinou 1.182 animais cães/gatos. Outros postos fixos de vacinação foram abertos e 3.283 cães/gatos foram vacinados. Ações de mobilização comunitária e educação em saúde foram iniciadas com o curso de sensibilização para ativistas da causa animal e as capacitações sobre a raiva urbana e silvestre para os Agentes de Saúde Ambiental e Controle às Endemias (ASACE). Uma equipe especial foi formada para captura, identificação de espécies, manejo ambiental e envio de amostras de morcegos para exame. No município do Recife-PE foram diagnosticados morcegos positivos para o vírus da raiva, mas não foram notificados outros casos de raiva em cães, gatos ou humanos. Conclui-se que a raiva silvestre em ambiente urbano necessita das articulações de setores e saberes no contexto de Saúde Única, bem como, a implementação de políticas públicas para garantir um ambiente saudável.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Maria Luiza de Melo Coelho-Costa, Polyanna Christine Bezerra Ribeiro, Osmar Costa Lima, Verônica Santos Barbosa, Emmanuel Messias Vilar, Pedro Cordeiro-Estrela, Jean Carlos Ramos Silvahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5542Aglepristone associado à ovariohisterectomia no tratamento de hiperplasia fibroadenomatosa mamária em uma gata: relato de caso2023-08-08T10:10:40+00:00Andressa Lima Canedoandressa_lima_canedo@hotmail.comSheila Santana de Mellosheilamellovet@gmail.comAlessandra Aparecida Medeiros-Ronchialessandra.medeiros@ufu.brLorena Poliana Rodrigues Gonçalveslorenamedvet@yahoo.com.brGuilherme Nascimento Cunhagncunha@unipam.edu.brMaxsuel Assunção Carvalhomaxsuelac@unipam.edu.brBreno Almeida Wanderleybrenoaw@unipam.edu.br<p>A hiperplasia fibroadenomatosa mamária (HFM) se caracteriza por rápida hipertrofia e hiperplasia do estroma e epitélio ductal das glândulas mamárias. Ela corresponde a 20% dos nódulos mamários e ocorre com maior frequência em felinos, fêmeas e jovens. Diante da elevada casuística de HFM, este estudo objetivou relatar um caso de sucesso terapêutico de HFM em uma gata, utilizando o procedimento de ovariohisterectomia (OH) associado a um fármaco antagonista de progesterona, a fim de contribuir com o esclarecimento quanto aos sinais clínicos, diagnóstico e tratamento desta afecção. Uma gata, sem raça definida, com sete meses de idade e 2,9 kg de peso vivo, apresentou aumento de volume das glândulas mamárias uma semana após o primeiro ciclo estral. Foi negado o histórico de acasalamentos e uso de contraceptivos. Todas as glândulas mamárias se encontravam hiperplásicas de forma assimétrica, cianóticas, consistência firme, alopécicas, com diâmetro variando entre 2,5 cm a 4 cm, ausência de aderências, com sensibilidade dolorosa à palpação. A gata foi diagnosticada com HFM por meio dos sinais clínicos, histórico e citopatologia. O protocolo terapêutico consistiu em OH associada ao uso de aglepristone. Ressalta-se que este protocolo é uma boa opção quando não há interesse do tutor na reprodução do animal, oferecendo resultados rápidos, eficazes e com chances reduzidas de recidivas.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Andressa Lima Canedo, Sheila Santana de Mello, Alessandra Aparecida Medeiros Ronchi, Lorena Poliana Rodrigues Gonçalves, Guilherme Nascimento Cunha, Maxsuel Assunção Carvalho, Breno Almeida Wanderleyhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5897Automated impedance-based and manual leukocyte differential counts in healthy equines2023-09-09T09:48:49+00:00Maria Fernanda Cazini Silva mariafercs@yahoo.com.brLuma Maria Rovina Britolumarovina1@gmail.comBeatriz de Azevedo Martinsbeatrizazevedom@hotmail.comLaryssa Eduarda de Campos Lopeslaryssa.lopes@fio.edu.brYasmin Cunha Duarteyasminc.duarte@outlook.comMatheus Nogueira Moraismatheusnogueirademorais@gmail.comLaura Arduino Vasconceloslauraarduino2@gmail.comMariana Orlandini Mendonçamariorlandini@hotmail.comTainara de Oliveira Martinstainaramartins_@hotmail.comDaniela Fernandez Montechiesidani.montechiesi@terra.com.brBreno Fernando Martins de Almeidabfmalmeida@yahoo.com.br<p>The speed and convenience provided by automated cell counters are reasons for the increasing use of this technology in veterinary practice, with impedance methodology being one of the most commonly used in Brazil. In this regard, the objective of this study was to compare the automated differential leukocyte count obtained by impedance with the manual count obtained from the evaluation of blood smears in healthy horses. For this purpose, the automated differential leukocyte count by impedance using a veterinary cell counter (Abx Micros ESV 60, Horiba) was compared to the manual count using optical microscopy in 545 blood samples from healthy horses. Paired t-tests or Wilcoxon tests, Deming regression, Pearson or Spearman correlations, and Bland-Altman analysis were used, considering differences significant when p<0.05. All optical microscopy counts were carried out by the same veterinary clinical pathologist with ten years of previous experience in the area. The automated method showed higher concentrations of segmented neutrophils and monocytes, and lower concentrations of lymphocytes and eosinophils compared to the manual method. The mean error of the automated count was -10.26% for segmented neutrophils, 11.04% for lymphocytes, -41.39% for monocytes, and -10.84% for eosinophils, ranging from -200% to 161.4% depending on the cell type. There was a significant correlation between the methodologies only for the counts of segmented neutrophils, lymphocytes, and eosinophils. In conclusion, the manual differential leukocyte count in healthy horses cannot be replaced by the automated method, and the analysis of blood smears remains a fundamental tool for the proper interpretation of the leukogram in horses.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Maria Fernanda Cazini Silva , Luma Maria Rovina Brito, Beatriz de Azevedo Martins, Laryssa Eduarda de Campos Lopes, Yasmin Cunha Duarte, Matheus Nogueira Morais, Laura Arduino Vasconcelos, Mariana Orlandini Mendonça, Tainara de Oliveira Martins, Daniela Fernandez Montechiesi, Breno Fernando Martins de Almeidahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5648Avaliação da interleucina-6 e do metabolismo do ferro em 20 cães saudáveis2023-07-11T19:56:24+00:00Nina da Cunha Medeirosninadcm85@gmail.comRosangela Locatelli Dittrichroslocdi@ufpr.br<p>Em processos inflamatórios ocorre aumento da circulação de interleucina-6 (IL-6), citocina pró-inflamatória que estimula a produção de hepcidina. Este hormônio regula o metabolismo do ferro, diminuindo sua absorção intestinal e indisponibilizando o ferro no interior das células. A principal consequência destas alterações é a anemia por indisponibilidade deste mineral. Para auxiliar no diagnóstico, determinação do prognóstico e guiar decisões terapêuticas, a avaliação laboratorial do metabolismo do ferro, hepcidina e IL-6 são de grande valia. O presente estudo objetivou avaliar a concentração sérica de ferro, capacidade latente de ligação do ferro (CLLF), capacidade total de ligação do ferro (CTLF), índice de saturação da transferrina (IST), IL-6 e hepcidina em cães saudáveis. Foram avaliados 20 cães adultos sadios sem especificação de raça e sexo e apresentando proteína C reativa abaixo de 10 mg/L. A concentração de ferro e a CLLF foram avaliadas por método colorimétrico utilizando Ferene, em seguida CTLF e IST foram calculadas. A determinação da concentração sérica de IL-6 e hepcidina foram realizadas por Ensaio de Imunoabsorção Enzimático (ELISA) utilizando kits específicos para a espécie canina. Os valores médios obtidos foram: ferro sérico = 157,75 µg/dL; CLLF= 270,41 µg/dL; CTLF = 425,61 µg/dL; IST = 36% e IL-6 = 0,164 ng/mL. Das 20 amostras avaliadas apenas uma apresentou leitura para hepcidina (16,9 ng/mL). Não houve correlação entre as concentrações séricas de IL-6 e a concentração sérica de ferro, CLLF, CTLF e IST, sugerindo que variações fisiológicas desta citocina não interferem no metabolismo de ferro de cães saudáveis.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nina da Cunha Medeiros, Rosangela Locatelli Dittrichhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/6166Caracterização das lesões traumáticas em animais silvestres provenientes de uma área de Caatinga fragmentada no Baixo Jaguaribe, Ceará, Brasil2023-11-10T01:34:59+00:00Elizandra Teixeira Meloetmcontato@gmail.comSilvio Miguel Castillo Fonsecacastillofsilvio19@yahoo.comJoão Paulo Gomes da Silvajoaosilvamedvet@gmail.comLaís Peralva de Souza Vilas Boaslais.peralva@ufrpe.brTelma de Sousa Limatelmasousava@hotmail.comRicardo Barbosa Lucenalucena.rb@gmail.com<p>Descrevem-se achados morfológicos de lesões traumáticas em animais de vida livre provenientes de uma área desmatada no estado do Ceará. Durante quatro meses, foi percorrida uma área de aproximadamente 400 hectares, na região do Baixo Jaguaribe, Ceará, Brasil. À medida que eram coletados, os animais eram encaminhados para identificação. Foram coletados apenas os animais encontrados mortos e, posteriormente, foram alocados em grupos de lesões pré-estabelecidas caraterizadas como: fraturas únicas, fraturas múltiplas, lesões craniais, mutilação, alterações cadavéricas, sem alterações, outros. Foram encontrados 342 animais, dos quais 96,78% corresponderam a répteis, 1,46% a anfíbios e 1,75% a mamíferos. Dentre os répteis, as famílias Amphisbaenidae (91), Teiidae (59), Dipsadidae (57) e Tropiduridae (35) foram as mais afetadas, enquanto anfíbios (Hylidae e Leptodactylidae) e mamíferos (Didelphidae, Dasypodidae e Caviidae) foram os menos observados. Lesões traumáticas equivaleram a aproximadamente 54% das lesões observadas, e corresponderam a fraturas, mutilações e politraumatismos. Considerando-se as fraturas e traumatismos, observou-se que aproximadamente 80% dessas categorias acometiam as regiões abdominal, pelve, membros posteriores e cauda, categorizando-se como traumatismo espinal-medular. Essas lesões podem ser observadas em animais domésticos decorrentes do atropelamento, contudo, são pouco descritas em animais silvestres e podem estar associadas a atividades antrópicas diversas, como o desmatamento. Este trabalho pode contribuir para estudos futuros sobre os indicadores do desequilíbrio ambiental. O diagnóstico patológico em animais de vida livre é um importante indicador de alterações ambientais e pode auxiliar no controle de óbitos nesses indivíduos.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Elizandra Teixeira Melo, Silvio Miguel Castillo Fonseca, João Paulo Gomes da Silva, Laís Peralva de Souza Vilas Boas, Telma de Sousa Lima, Ricardo Barbosa Lucenahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/5968Icterícia pós-hepática associada à platinossomíase em um gato 2023-11-19T12:18:52+00:00Carlos Eduardo Bastos Lopes1993carlos.eduardo@gmail.comRodrigo Luiz Marques da Silvarodrigoluiz.m@hotmail.comLara Ribeiro de Almeidalararibeiroal@gmail.comDayse Helena Lages da Silvadaysehlages@gmail.comRoselene Eccoeccoro.ufmg@gmail.com<p>A platinossomíase é uma infecção parasitária causada pelo trematódeo <em>Platynosomum</em> spp., encontrado no fígado de gatos domésticos. O felino é o hospedeiro definitivo e a severidade da doença depende da quantidade de parasitos, tempo de parasitismo e resposta do hospedeiro. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de icterícia pós-hepática em um gato decorrente de platinossomíase. Um gato, macho, jovem, sem raça definida, foi recebido para exame pós morte com histórico de icterícia grave, emagrecimento progressivo e morte repentina. Uma amostra de conteúdo biliar foi submetida ao método de sedimentação por centrifugação para a busca de ovos de helmintos, que revelou numerosos ovos marrom-escuros, ovais, monoperculados e embrionados, morfologicamente compatíveis com ovos de <em>Platynosomum</em>. O exame direto do fígado em estereoscópio e a histopatologia confirmaram a parasitose sob a identificação de formas adultas do parasito que apresentavam características morfológicas compatíveis com <em>Platynosomum</em> <em>illiciens</em>. As lesões histológicas incluíram colangio-hepatite, ectasia com obstrução ductal, fibrose, regeneração micronodular e lipidose. A icterícia pós-hepática foi relacionada à estase biliar resultante do acúmulo de muco e parasitos. Neste caso, os achados macroscópicos (icterícia intensa, fibrose hepática e colestase extra-hepática obstrutiva) e histológicos associados à identificação de parasitos adultos recuperados dos ductos biliares foram fundamentais para o diagnóstico definitivo da doença.</p>2023-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Carlos Eduardo Bastos Lopes, Rodrigo Luiz Marques da Silva, Lara Ribeiro de Almeida, Dayse Helena Lages da Silva, Roselene Ecco