Ehrlichia sp. em mielócito de cão

Autores

  • APM Tenório

Resumo

Na clínica médica, o esfregaço sangüíneo é o método  parasitológico de rotina mais utilizado no diagnóstico da erliquiose canina, devido o seu baixo custo e praticidade. Porém apenas 1% das células monucleadas estão infectadas por mórula de Ehrlichia sp. Neste trabalho teve-se objetivo de relatar as alterações clinico-hemotológicas e relatar a presença de mórula em células da medula óssea de um cão naturalmente infectado com Ehrlichia sp.  Na clínica médica do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (HV/UFRPE), foi atendido um cão sem raça definida, fêmea, com dez anos de idade e com histórico de apatia há mais de 10 dias. No exame clínico observaram-se mucosas hipocoradas, hemorragias tipo petéquias na pele, icterícia, esplenomegalia, convulsão e presença de carrapatos. Alterações hematológicas foram observadas, destacando principalmente anemia e trombocitopenia. O mielograma apresentou hipoplasia megacariocítica. Na punção aspirativa de medula óssea foi encontrado uma inclusão de mórula de Ehrlichia sp no citoplasma de um mielócito, permitindo concluir que o mielograma pode ser utilizado como mais um exame auxiliar no diagnóstico deste agente etiológico.  

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Publicado

12-09-2011

Como Citar

Tenório, A. (2011). Ehrlichia sp. em mielócito de cão. Medicina Veterinária, 1(1), 62–65. Recuperado de https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/725

Edição

Seção

Clínica e cirurgia de pequenos animais